HISTORIAL

        A Casa do Povo de Telões nasce no ano de 1971 através de um movimento coordenado pelo Pe. Nelson Castro Borges Neto, juntamente com cinco habitantes locais. No ano de 1972 inicia o funcionamento, com um acordo de cooperação com a Caixa de Previdência e Abono de Família dos Serviços Médicos Sociais do Distrito do Porto, tendo como finalidade implementar a Previdência Rural.

        Nos seus primórdios a Casa do Povo de Telões inscreveu os habitantes das seis freguesias abrangentes a esta instituição, (Aboim, Chapa, Freixo de Baixo, Gatão, Telões e Vila Garcia) para efeitos de Assistência Médica e Medicamentosa, Pensões de Velhice e Invalidez, Subsidio de Nascimento, Subsidio de Casamento, Subsidio de Morte e Funeral, sendo estes subsídios processados e pagos na Casa do Povo de Telões. Na época a instituição era possuidora de serviços médicos e enfermagem, assim como, de serviços auxiliares de diagnóstico, Rx, análises clínicas, electrocardiogramas, material de enfermagem que eram adquiridos e pagos pela Instituição.

        Após o 25 de Abril de 1974, dá-se a separação dos Serviços Médicos e Sociais das Caixas de Previdência sendo estes primeiros integrados nos “Postos Médicos”, passando a Casa do Povo de Telões a funcionar com o serviço do Ministério do Trabalho, com a Caixa de Previdência e Abono de Família dos Serviços do Distrito do Porto, mais tarde passando a chamar-se Centro Regional da Segurança Social do Porto. A 30 de Junho de 1991 com a entrada do Decreto de Lei n.º 245/90 de 27 de Julho, foi rompido o acordo de cooperação com o Centro Regional da Segurança Social do Porto, em que os serviços feitos na Casa do Povo foram integrados no Serviço Local da Segurança Social do Concelho. Os chamados actualmente de Loja de Solidariedade da Segurança Social.

        O sonho de alargar novos horizontes para a construção do edifício sede a pensar em novas valências é concretizado através da iniciativa dos funcionários na realização de bailes para angariação de dinheiros. Posteriormente com a grande afluência aos bailes nasce a Discoteca People’s House, que funcionava aos Domingos à tarde, feriados, festas como Passagem de Ano, Carnaval e festas dos Santos Populares. Esta actividade permitiu a construção do rés-do-chão, seguidamente do restante edifício. No dia 23 de Dezembro de 1992 foi criada a valência de Centro de Dia e quatro anos depois surge o Apoio Domiciliário.

        Em 1999, os objectivos estruturais e monetários foram atingidos pelo que desde essa época as instalações da Casa do Povo de Telões dedicam-se exclusivamente ao Centro de Dia (Dezembro 1992), Apoio Domiciliário (Julho de 2000), Centro de Convívio (Abril de 2005), Organização de Excursões e Rendimento Social de Inserção. O espaço da Discoteca passa a ser utilizado em festas de intercâmbio com outras Instituições e para uso dos próprios clientes da mesma.

        Em Abril de 2005, inicia o protocolo com Instituto de Solidariedade da Segurança Social que se designa de Rendimento Social de Inserção – R.S.I. (antigo Rendimento Mínimo Garantido). Sendo desenvolvido por uma equipa multidisciplinar (Psicólogo, Assistente Social, Educador Social e Ajudantes Acção Directa) para acompanhamento de famílias inseridas na medida das freguesias abrangidas no protocolo.

        A Casa do Povo de Telões é hoje o resultado da junção de esforços e de investimentos pessoais e da experiência acumulada de todos aqueles que estiveram na sua origem e na sua consolidação. Actualmente, possui (0) vagas para o Centro de Dia de Terceira Idade;  (0), Centro de Convívio (0), Apoio Domiciliário (0) e Serviços de Segurança Social.

 

Ajudar não custa mesmo nada...

Em Portugal, cada um de nós, quando preenche o seu IRS, pode
escolher uma instituição social para ficar com 0,5% do imposto que pagamos ao
Estado.

É uma forma de nós sabermos que uma parte dos nossos impostos
vai ser bem aplicada.

Este ano, no seu IRS, no Anexo H, escreva o número de
contribuinte da Casa de Povo de Telões  (501063838 ).

Uma parte dos impostos, que já pagou, vai servir para
ajudar a promover o bem-estar, o desenvolvimento pessoal e social, a
autonomia, a qualidade de vida e o envelhecimento saudável das pessoas idosas
da comunidade local.